quinta-feira, 29 de março de 2012

       Saudações amigas(os)!!!


 Pesquisa da USP demonstra riscos de corantes à saúde.
      


Célula de fígado humano exposta acorantes apresentou dano genético, 
indicado pela seta
(Imagem: Danielle Palma de Oliveira]  

          
                                                               Riscos dos corantes


Pesquisadores da USP estão jogando por terra o mito de que corantes não fazem mal à saúde.
Os estudos, coordenados pela professora Danielle Palma de Oliveira, têm chegado a resultados preocupantes sobre a ação destes componentes.
O grupo está estudando o uso de corantes na indústria têxtil, que entram em contato com a pele humana, na indústria de cosméticos, sobretudo tinturas para cabelos, e na indústria alimentícia.
Os principais riscos verificados estão ligados a danos genéticos, com a quebra das moléculas de DNA na células.
Em princípio, esse comportamento mutagênico pode levar ao desenvolvimento do câncer, embora esta associação não tenha sido pesquisada pelo grupo.

Corantes têxteis

As pesquisas começaram observando a presença de corantes químicos ligados à indústria têxtil, em um rio próximo à região metropolitana de São Paulo.
O grupo detectou que a exposição aos corantes provocava ações mutagênicas, como a quebra do DNA de células.
Os estudos agora já envolvem mais de 10 corantes da classe química AZO, e todos tiveram seus riscos à saúde comprovados: "Eles apresentaram danos ao material genético, com quebra de DNA ou de cromossomos," diz a pesquisadora.
Segundo Danielle, tais corantes são utilizados principalmente pela indústria têxtil, para o tingimento de fibras.
O risco para a saúde está no contato do corante com o suor, que pode fazer com que ele seja transferido para a pele. Visando comprovar estes efeitos, o grupo está desenvolvendo culturas de células de pele humana para realização de testes.

Corantes para cabelos

Com os avanços na questão dos corantes têxteis, Danielle iniciou o estudo de corantes ligados a outras indústrias, como os utilizados para mudança de coloração dos cabelos.
A pesquisa ainda está em fase inicial, mas já revelou alguns efeitos da utilização do produto.
"Já foi identificado que esses corantes são tóxicos, mas ainda não conseguimos verificar se eles também causam lesões ao DNA", declara.
Segundo Danielle, pesquisas sobre a ação destes componentes crescem principalmente nos Estados Unidos e na Comunidade Europeia, que não têm legislações específicas sobre as questões da utilização de corantes.

Corantes em alimentos

Um dos motivos do alerta se deu por conta de resultados em pesquisas europeias relacionadas às ações de corantes em alimentos infantis.
"Foi demonstrado que algumas papinhas podem levar as crianças a sofrerem alteração de comportamento e alergias, mas em pouco tempo [as substâncias prejudiciais] já estarão fora de circulação", conta a professora.

Legislação sobre corantes

A questão do risco dos corantes nunca foi estudada do modo devido por conta da suposição de que estes eram componentes inofensivos.
Porém, em virtude das descobertas recentes, a situação pode ser mais complexa. "Os corantes são substâncias perigosas e merecem mais atenção", declara Danielle.
No Brasil a legislação acerca do uso de corantes para a indústria têxtil também é inexistente, havendo regulação somente para o setor alimentício.
A professora, a partir dos resultados de suas pesquisas, propõe uma mudança na questão. "Nós procuramos utilizar os resultados de nossas pesquisas para embasar uma proposta de mudança na legislação", conta.
Porém, com os estudos em fase inicial, ela admite que esta mudança pode ser lenta. "Seria necessária uma reunião técnica com os legisladores para mostrar nossos resultados, mas isso ainda vai demorar um pouco", conclui.

Diário da Saúde
Com informações da USP

Namastê!

quarta-feira, 28 de março de 2012

              Saudações Amigas(os)!!!



  Novo exame faz imagens do interior  do corpo usando luz e som.



                     Vendo o invisível



Uma nova tecnologia, capaz de gerar imagens do interior do corpo humano em cores e com alto nível de resolução, está pronta para sair dos laboratórios científicos e ir para os laboratórios de exames clínicos e hospitais.
Desde a descoberta dos raios X, cada nova tecnologia de geração de imagens do corpo humano é recoberta com uma aura de mágica, graças à capacidade de subitamente tornar visível o que até então não se conseguia ver, a não ser em cirurgias.
Isto está acontecendo também com a recém-lançada tomografia fotoacústica, que consegue gerar imagens do corpo humano sem usar radiações perigosas.


Imagens geradas por luz e som


Como seu nome indica, a tomografia fotoacústica combina a luz e o som.
Suas imagens com qualidade incomparável, são resultado de um alto contraste, devido à absorção da luz por moléculas coloridas, como a hemoglobina ou a melanina, e a elevada resolução espacial do ultra-som.
Entre os avanços mais interessantes da tomografia fotoacústica está a capacidade de revelar o uso de oxigênio pelos tecidos, porque a queima excessiva de oxigênio (chamada hipermetabolismo) é uma marca registrada do câncer.
O Dr. Lihong Wang, da Universidade de Washington, está coordenando quatro testes clínicos que objetivam validar aplicações da tomografia fotoacústica.
O primeiro é para visualizar os linfonodos sentinelas, que são importantes no tratamento do câncer de mama; um segundo para monitorar a resposta precoce à quimioterapia; outro para gerar imagens de melanomas; e o quarto para gerar imagens do trato gastrointestinal.
Nos estágios iniciais do câncer, não há muito o que fazer, diz Wang, e, assim, um exame precoce que não requeira um agente de contraste é potencialmente "uma virada no jogo".

Tomografia fotoacústica


Embora todos já tenhamos nos acostumado com as imagens cinzentas de raios X, onde a estrutura interna do corpo aparece como claros e sombras, elas são um substituto muito pobre para fotografias reais do nosso interior.
Essas fotografias não existem porque os fótons de luz conseguem penetrar nossos tecidos moles somente até uma profundidade de cerca de um milímetro. A partir daí eles se dispersam, tornando impossível reconstruir seus caminhos para criar uma imagem.
Mas esse espalhamento não destrói os fótons, que podem atingir uma profundidade de cerca de 7 centímetros.
O truque da tomografia fotoacústica é converter a luz absorvida mais profundamente - é usado um laser de pulsos - em ondas sonoras, que dispersam mil vezes menos do que a luz.
Essas ondas de som são então usadas para transmitir de volta para a superfície as informações dos tecidos.
A absorção da luz pelas moléculas abaixo da superfície da pele cria uma pressão termicamente induzida que emite ondas sonoras de volta. Essas ondas são então captadas por receptores de ultra-som e reagrupadas para criar o que é, com efeito, uma fotografia do interior do corpo.
Com a grande vantagem de que, ao contrário dos raios X, a luz visível não faz qualquer mal aos tecidos do corpo humano.


Redação do Diário da Saúde
28/03/2012 

Namastê!
                                                                     
         Saudações Amigas(os)!!!


Pipoca tem mais antioxidantes que frutas e verduras 


              Polifenóis na pipoca



A pipoca é um aperitivo largamente apreciado, mas talvez seja hora de levá-la um pouco mais a sério.
Novas pesquisas indicam que a pipoca contém uma quantidade maior de substâncias antioxidantes, conhecidas como polifenóis, do que as frutas e verduras.
Outra surpresa, esta talvez não tão saborosa, é que as casquinhas da pipoca - aquela parte que adora entrar entre os dentes - contém a maior concentração de polifenóis e de fibras.


Grão inteiro não processado


Segundo o Dr. Joe Vinson, da Universidade da Pensilvânia (EUA), os polifenóis são mais concentrados na pipoca.
Isso porque o aperitivo preferido nos cinemas tem apenas 4% de água, enquanto os polifenóis estão diluídos em até 90% de água em muitas frutas e verduras.
O trabalho do Dr. Vinson com as pipocas já vem de alguns anos.
Agora ele demonstrou que uma porção de pipoca chega a ter 300 mg de polifenóis, contra 114 mg no milho cozido e 160 mg nas frutas.
"A pipoca pode ser o aperitivo perfeito. Ela é o único aperitivo que é 100% grão inteiro não processado. Todos os outros cereais são processados e diluídos com outros ingredientes. Embora outros cereais se autodenominem 'grão inteiro', isto simplesmente significa que mais de 51% do peso do produto consiste em grãos," explica ele.

Receita de pipoca


O pesquisador alerta, entretanto, que a forma como as pessoas preparam e servem a pipoca pode rapidamente eliminar seu papel saudável.
Por exemplo, prepará-la com excesso de óleo, lambuzá-la com alguma "manteiga" de identidade não declarada, e completar com "um quilo" de sal, como geralmente se faz nos cinemas, e ainda achar que isso vai fazer bem à saúde, é pura ilusão, como as que se vê nos filmes.
As pipocas doces, devidamente recobertas com uma camada de açúcar, também podem se tornar um pesadelo nutricional.
A melhor receita de pipoca é: compre o milho e estoure em uma panela com um mínimo de óleo, e use um mínimo de sal para temperar.
O Dr. Vinson também alerta para não substituir vegetais e frutas por pipocas, porque os "verdinhos" possuem vitaminas e outros nutrientes essenciais.
Mas substituir outros aperitivos, os agora chamados snacks (aperitivo, em inglês) pode ser uma ideia muito saudável.

Redação do Diário da Saúde
27/03/2012 



Polifenóis
Geralmente os polifenóis são substâncias naturais encontradas em plantas, tais como flavonóides, taninos, lignanas, derivados do ácido cafeico, dentre outras. Muitas destas substâncias são classificadas como antioxidantes naturais e possuem propriedades terapêuticas, estando presentes em alimentos e plantas medicinais.


Namastê!

domingo, 25 de março de 2012

Mensagem do Anjo

                        Saudações Amigas(os)!!!

                                                                         ...Que muda sua rotina, encho de magia
a vida dos humanos.
            Dou-lhes a luz de que necessita neste dia
para criar seu próprio Paraíso,
receba este presente.
Dou-lhe... 

Ordem e Clareza



Namastê!

terça-feira, 20 de março de 2012

         Saudações Amigas(os)!!!


Estereótipo de quem relata contato com óvnis é equivocado.

 

 

Política do descrédito

O relato de contatos com alienígenas pode levar alguém a ser tachado de "louco", "problemático" e "doente".
Um estudo feito por Leonardo Breno Martins, do Instituto de Psicologia da USP, mostra que a rotulação é, na maior parte dos casos, injustificada.
Em sua pesquisa, orientada pelo professor Wellington Zangari, traçou o perfil de uma amostra de 46 voluntários que contam experiências do tipo e concluiu que a maioria não sofre de transtornos psicológicos e psiquiátricos que poderiam causar alucinações ou tendências a fantasiar a realidade.
"Não se trata de confirmar ou negar os relatos e, sim, de mostrar que certos estereótipos não são verdadeiros", diz Martins, que se interessa pelo assunto há 14 anos.


Elevado nível educacional

Outro preconceito quebrado é o de que apenas aqueles com baixo nível de instrução acreditariam em contato com extraterrestres.
Para participar da pesquisa, era necessário ter pelo menos o ensino médio completo, sendo que a maioria tinha concluído o ensino superior e aproximadamente um terço possuía pós-graduação.
O Brasil é conhecido como um dos países em que há mais relatos de experiências com óvnis. Segundo Martins, isso pode se dever à abertura cultural maior existente sobre o tema, fruto do sincretismo cultural e religioso.
Além disso, as narrativas costumam ser mais exóticas que as dos estrangeiros. "São repletas de alegadas perseguições em locais isolados, confrontos físicos intensos e diretos com pretensos alienígenas", escreve o pesquisador.
Por consequência, as supostas vítimas podem desenvolver quadros de ansiedade excessiva, por medo de passar novamente por fatos semelhantes ou de estar sendo sempre observados.


Quem já viu disco voador?

Os voluntários foram divididos em dois grupos.
Enquanto as 35 pessoas do primeiro grupo relataram ter mantido uma aproximação visual, os 11 integrantes do segundo apontaram experiências mais próximas, como abdução e "contato espiritualmente significativo".
Desses, a maior parte - 82,9% do primeiro grupo e 90,9% do segundo - chegou à convicção absoluta sobre o que passaram.
Isso só ocorreu, no entanto, após a busca por explicações triviais, como fenômenos naturais, e a dificuldade de aceitar a situação.
E mesmo diante da certeza, os participantes costumam manter a postura crítica diante da explicação para o fenômeno e das experiências dos outros.


Experiências anômalas

A maioria relatou sofrer reações negativas ao contar para pessoas próximas sobre o suposto ocorrido.
Martins afirma que mesmo os profissionais da saúde estão despreparados para lidar com os casos.
"As experiências anômalas em geral e as referentes a óvnis são parte importante da vida de muitos", escreve.
Em psicologia, o termo "anômalo" descreve experiências que fogem do usual ou do consenso cultural ou científico sobre a realidade, sem estarem relacionadas necessariamente a doenças.
A falta de amparo abre brechas, por exemplo, para a ação de charlatães.


Pontos em comum nos relatos

Não se trata de julgar se é verdade ou mentira e, sim, de pensar sobre os relatos, defende o pesquisador.
A investigação, que utilizou questionários, entrevistas e um teste psicológico, mostrou que boa parte deles fogem às narrativas construídas pela ficção.
Existem pontos comuns nas descrições dos alienígenas, que normalmente têm formato semelhante ao dos seres humanos, e das naves, apontadas como "pontos de luz distantes e objetos próximos predominantemente esféricos, discóides e cilíndricos".
A análise dos questionários revelou que a maior parte não demonstrava transtornos mentais ou tendências de personalidade, como propensões à fantasia, dificuldades em lidar com o cotidiano e busca por excitação.
No entanto, muitos tinham gosto pela variação e pelo questionamento das convenções, o que poderia sugerir uma tendência ao deslumbramento ou comoção diante de temas e experiências "anormais".
Não se sabe se tais características surgiram antes ou depois da suposta experiência com óvnis.
No próximo passo da pesquisa, Martins pretende participar de retiros organizados para promover o encontro com alienígenas. Ele também quer aprofundar a análise sobre as influências do contexto brasileiro nos relatos colhidos no país.

Diário da Saúde

 Thiago Minami

16/03/2012

Namastê!

domingo, 18 de março de 2012

Mensagem do Anjo

 
        ...Que desce para despertá-la(o), pois  novas energias
        estão  entrando na terra para enchê-la(o) de luz.
        Venha à nova vida ! ...
         Deixe o antigo e receba este dom do Céu, comece a viver
         com ...

                                   Pureza e Humildade

Namastê!


sábado, 17 de março de 2012

MEDITAÇÃO !

  Saudações Amigas(os) !!!

Aumentam evidências de que a meditação fortalece o cérebro 

 

                                                                           Cérebro dobrado


A Universidade da Califórnia, em Los Angeles, possui um projeto continuado e aprofundado de pesquisas sobre a meditação.

Os resultados mais recentes haviam demonstrado que a meditação de certa forma "engrossa" o cérebro - de uma forma positiva reforçando as conexões elétricas no cérebro inteiro.

Mas parece que não é apenas isso.

Segundo a Dra. Eileen Luders, especialista em neuroimagens, pessoas que praticam a meditação continuadamente têm grandes quantidades de girificação, as "dobraduras" do córtex, otimizando o funcionamento do cérebro.

 
Girificação


A girificação, ou dobragem cortical, é o processo pelo qual a superfície do cérebro - o chamado córtex cerebral - sofre alterações para criar fendas estreitas e dobras, chamado sulcos e giros.

O córtex cerebral está associado com processos como memória, atenção, pensamento e consciência. A formação de mais sulcos e giros otimiza o processamento neural.

O resultado da maior girificação é que o cérebro se torna capaz de processar informações mais rapidamente, além de um reforço na formação das memórias e melhoria na capacidade de tomar decisões.


Melhora com os anos


A pesquisadora encontrou ainda uma correlação direta entre o índice de girificação e o número de anos que as pessoas praticam meditação.

"Em vez de simplesmente comparar o cérebro dos meditadores e dos não-meditadores, nós queríamos ver se há uma ligação entre a intensidade da prática da meditação e a extensão das modificações no cérebro," disse Luders.

E as diferenças encontradas foram marcantes.

Isto, segundo ela, é uma comprovação adicional da neuroplasticidade, a capacidade do cérebro em se adaptar fisiologicamente em resposta a mudanças no ambiente.

A pesquisa foi publicada na revista Frontiers in Human Neuroscience.

Redação do Diário da Saúde
16/03/2012

Namastê!

domingo, 11 de março de 2012

Mensagem do Anjo

                                 Saudações Amigas(os)!!!


       ... Que desce até o mais profundo do seu coração para               ajudá-lo.
       Respire... Sente um leve calor? Você sente um intenso
       bem-estar
       Quando esta força desce do céu, está recebendo...


                                Sensibilidade e Harmonia


  • Namastê!

                  

sábado, 10 de março de 2012

                                Saudações Amigas(os)!!!



 Mais uma vez com a parceria da LUZ ...

Cientistas descobrem uma chave que desliga a dor

 

                                          Interruptor para a dor


Todos já nos acostumamos com a ideia de analgésicos e anestesias, mas seria muito melhor se houvesse uma forma de simplesmente desligar a dor.
A ideia de um interruptor da dor é um conceito muito atraente, mas será que é algo realista?

Muito provavelmente, porque químicos acabam de demonstrar em experiências de laboratório e em animais que é possível inibir a atividade de neurônios sensíveis à dor, utilizando um agente que atua como um interruptor fotossensível.

Ou seja, eles construíram um inibidor neural da dor controlado pela Luz.
A notícia coincide com um anúncio feito há poucos dias por uma outra equipe de cientistas, da descoberta de uma espécie de "chave geral para o sistema imunológico".

Molécula chave

O novo composto fotoquímico contra a dor, batizado de QAQ, foi desenvolvido por Dirk Trauner e seus colegas da Universidade Ludwig-Maximilians (Alemanha), em colaboração com colegas em Berkeley (EUA) e Bordeaux (França).

Segundo eles, sua técnica é uma ferramenta valiosa para estudos sobre a neurobiologia da dor. Mas pode ser muito mais no futuro.
A molécula é composta de duas partes funcionais, cada uma contendo um amônio quaternário, ligados entre eles por uma ligação dupla de hidrogênio (N = N).
É esta ponte que forma a "chave", já que sua conformação física pode ser alterada pela luz.

Iluminá-la com luz de um comprimento de onda específico faz com que a molécula se altere, passando de uma forma inclinada para uma forma estendida; a exposição à luz de uma cor diferente reverte o efeito.

Lidocaína

Uma metade da QAQ se assemelha a um dos análogos ativos da lidocaína, um anestésico local muito usada por dentistas.

A lidocaína bloqueia a percepção da dor inibindo a ação de neurorreceptores encontrados em células nervosas específicas na pele, que respondem a estímulos dolorosos e transmitem sinais para a medula espinhal.

Neurorreceptores são proteínas que atravessam a membrana exterior das células nervosas. Elas possuem poros deformáveis que se abrem em resposta a estímulos adequados, e funcionam como canos que permitem que íons eletricamente carregados passem para dentro ou para fora das células.

O canal de íons alvejado pela porção da QAQ semelhante à lidocaína responde ao aquecimento induzido pela luz, permitindo que os íons de sódio carregados positivamente passem para o interior das células.
Isto altera o potencial elétrico através da membrana, o que, em última análise, conduz a transmissão de impulsos nervosos.

Desligando a dor

Em seus experimentos, os pesquisadores se aproveitaram do fato de que QAQ pode infiltrar-se através de canais iônicos endógenos para introduzir a molécula nas células nervosas.

Este é um passo crucial, porque seu ponto de ação está localizado na face interior do canal de íons alvejado.

Além disso, a "porção lidocaína" da QAQ se liga a este local apenas se a molécula estiver em sua conformação estendida.
Quando as células foram irradiadas com luz com comprimento de onda de 380 nanômetros, que faz a ponte se curvar, a transmissão do sinal foi reativada em uma questão de milissegundos, religando a transmissão dos sinais de dor.
 
A exposição à luz com um comprimento de onda de 500 nanômetros, por outro lado, reverte a molécula para a forma estendida e restaura a sua ação inibitória da dor, ou seja, a molécula funciona realmente como um interruptor de dor reversível.

O efeito analgésico do interruptor de dor foi confirmado utilizando animais de laboratório.



Redação do Diário da Saúde
08/03/2012

Namastê!