Saudações Amigas(os)!!!
Emoções fortes sincronizam cérebros
dos envolvidos.
A sincronia ocorre sempre, embora emoções
positivas e emoções negativas causam a
sincronia entre partes diferentes
do cérebro.
[Imagem: Lauri Numminmaa]
Acompanhando o ritmo
Experimentar emoções fortes sincroniza a atividade cerebral das pessoas envolvidas.
Basta assistir a uma cena emocionalmente carregada para que seu cérebro bata no mesmo ritmo do cérebro das pessoas envolvidas.
É o que garantem pesquisadores das universidades Aalto e Turku Centre, na Finlândia.
Contágio das emoções
As emoções humanas são altamente contagiosas.
Na verdade, não apenas a expressão da felicidade é contagiante, como até mesmo atos de bondade espalham-se pela sociedade de maneira viral.
Apenas ver a expressão emocional dos outros, como um sorriso, muitas
vezes desencadeia uma resposta emocional correspondente no observador.
Essa sincronização de estados emocionais entre os indivíduos pode ajudar na interação social.
Quando todos os membros de um grupo compartilham um estado emocional
comum, os seus cérebros e corpos "processam" o ambiente de uma forma
semelhante.
Sincronia emocional
Os pesquisadores agora descobriram que sentir emoções fortes afeta
também o "hardware humano", fazendo com que a atividade do cérebro dos
diferentes indivíduos literalmente entre em sincronia.
Os resultados revelaram que as fortes emoções desagradáveis
sincronizam as redes cerebrais de processamento das emoções nas regiões
frontal e linha média do cérebro.
Por outro lado, eventos positivos altamente excitantes sincronizam a
atividade nas redes de apoio à atenção, visão e sentido do tato.
"Compartilhar o estado emocional dos outros dá aos observadores um
quadro somatossensorial e neural que facilita a compreensão das
intenções e das ações dos outros, e permite 'sintonizar' com eles,"
dizem os pesquisadores.
"Essa sincronia automática facilita a interação social," afirmou Lauri Nummenmaa, da Universidade Aalto.
Transtornos mentais
Os resultados têm implicações importantes para os atuais modelos neurais das emoções e do comportamento humano em grupo.
Segundo Nummenmaa, eles também aprofundam nossa compreensão dos
transtornos mentais que envolvem o tratamento socioemocional anormal.
A atividade cerebral dos participantes foi medida por ressonância
magnética funcional enquanto eles assistiam as cenas emocionalmente
carregadas, positiva e negativamente, em uma tela.
Fonte:-Diário da Saúde.
Namastê!