A Ansiedade e a Raiva são perigosas à saúde.
Um recente artigo de Suinn oferece uma revisão seletiva da pesquisa nessa área e ilustra como a ansiedade e a Raiva aumentam a vulnerabilidade às doenças, comprometem o sistema imune, aumentam níveis de gordura no sangue, exacerbam a dor, e aumentam o risco da morte por doença cardiovascular. Os mecanismos possíveis para tais efeitos foram identificados ; incluindo o papel da resposta cardiovascular a essas emoções no agravamento da saúde (Suinn, 2001).
Assim sendo, as pessoas cuja personalidade se classifica como Pavio Curto, está provado, têm muito mais chances de sofrer do coração.
Parar de fumar, fazer exercícios regularmente e
ter uma alimentação saudável já é difícil, hoje em dia, dominar a Raiva, é mais difícil ainda. Mas é possível.
Raiva e Ódio
O Ódio é mais profundo que a Raiva.
Enquanto a Raiva seria predominantemente uma emoção, o Ódio seria, predominantemente, um sentimento.
Paradoxalmente podemos dizer que o ódio é um afeto tão primitivo quanto o amor.
Tanto quanto o amor, o ódio nasce de representações e desejos conscientes e inconscientes, os quais refletem mais ou menos o narcisismo fisiológico que nos faz pensar sermos muito especiais.
Assim como o amor, só odiamos aquilo que nos for muito importante.
Em termos práticos podemos dizer que a raiva, como uma emoção, não implica em mágoa, mas em estresse, e o ódio, como sentimento, implica numa mágoa crônica, numa angústia e frustração.
Nenhum dos dois é bom para a saúde; enquanto a raiva, através de seu aspecto agudo e estressante proporciona uma revolução orgânica bastante importante, às vezes suficientemente importante para causar um transtorno físico agudo, do tipo infarte ou derrame (AVC), o ódio consome o equilíbrio interno cronicamente, mais compatível com o câncer, com arteriosclerose, com a diabetes, hipertensão crônica.
O sofrimento e o ódio são tão próximos e íntimos que cada um acaba se tornando a causa do outro
ps:- uma das formas mais fáceis de ficar de bom humor é a música, não importa se for Mozart ou a Lady Gaga, o importante é que ela deixe a pessoa feliz.
Segundo Ruby Nadler, estudante da Universidade de Ontario, realizou uma pesquisa, "geralmente, o bom humor aumenta as chances de resolver um problema de forma criativa e de tornar o pensamento mais flexível e cuidadoso".
Fonte:revista científica Ciência Psicológica.