Saudações Amigas(os)!!!
Uma excelente notícia!
Terapia - Nas escolas do Guarujá, florais são aliados dos educadores.
Carolina Iglesias
Florais são utilizados em escolas municipais para harmonização de comportamento dos aluno |
Equilibrar as emoções, controlar a hiperatividade e, acima de tudo, garantir a harmonização do comportamento. Esse são os objetivos do Projeto Florais na Escola, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação de Guarujá, por meio da Casa do Educador, nas unidades de ensinos Infantil e Fundamental da Cidade.
O projeto, implantado na rede pública do Município em 2011, já atendeu mais de 1.500 pessoas, entre educadores, funcionários em geral, pais e alunos. Neste período, participaram do projeto 31 instituições de ensino.
Segundo a coordenadora Patrícia Durval Rigobelo Ré, que é terapeuta e professora da rede pública, a adoção da terapia floral teve início com um aluno em 2010. A criança, segundo a docente, tinha um convívio difícil com os demais alunos, apesar de não ter sido diagnosticada com hiperatividade.
''Por ser terapeuta, decidi conversar com a direção da escola sobre o método. Depois disso, conversei sobre a terapia floral com a mãe, que autorizou o ‘tratamento’. Com o uso, a criança começou a responder muito bem às atividades em sala de aula''.
Um ano depois, Patrícia montou um projeto que foi apresentado à Secretaria de Educação. Aprovado, começou a ser adotado nas escolas infantis da Cidade e, depois, nas unidades de Ensino Fundamental.
''Antes do início da terapia, há sempre uma palestra para esclarecer o que são os florais, sua função e como serão utilizados'', explica a coordenadora do projeto, que conta também com a participação dos terapeutas florais Marcos Umbelino e Flávia de Paulo. Ainda conforme Patrícia, além das escolas, os atendimentos também acontecem na Casa do Educador.
''Atendemos quadros depressivos, com déficit de atenção, problemas de aprendizagem, entre outros. Após explicarmos a filosofia da terapia, começamos a tratar o sentimento, a emoção destes pacientes, que não são apenas alunos. São pais, educadores, entre outros funcionários. Nosso objetivo é que as pessoas possam lidar melhor com a convivência com o outro'', conta.
Patrícia explica ainda que o uso dos florais não dispensa o tratamento médico. Nestes casos, é feita uma associação e, se houver necessidade, o trabalho é realizado em conjunto com psicólogos. “A prescrição dos florais é feita por terapeutas da nossa equipe. Trabalhamos com essências de florais de Bach, que buscam somente o equilíbrio emocional e beneficiam pessoas de todas as idades”.
Na rede pública, cada unidade possui um dia e horário dedicado aos trabalhos do projeto. O atendimento também é realizado na Casa do Educador (Avenida Leomil, 164 Centro), mediante agendamento, às sextas-feiras, das 13h às 17 horas. Informações pelo telefone 3386-4378.
Fonte:-Jornal a Tribuna
Namastê!
Nossa... eu fiquei muito surpresa com essa experiência. Na escola, local onde atuo profissionalmente, vemos diariamente o quanto o desequilíbrio emocional das pessoas, sejam alunos, pais ou funcionários são prejudiciais e, certas vezes, geradores que grandes situações de stress que dificultam a aprendizagem. Muitas vezes essas questões emocionais são lidas como doenças comuns e a vitima acaba numa fila de espera da UBS ou simplesmente com uma supermedicação. Na verdade, o que é necessário é justamente o que o floral pode ofertar: o reequilíbrio emocional. Uma pessoa centrada consegue pensar melhor, tomar decisões, se relacionar, aprender. Atuo em escola e sei bem a diferença que faz primeiro reequilibrar o outro para depois mediar conflitos, ensinar, agir...Para lidar com tudo isso, uma das alternativas que uso em mim mesma é contar com os florais, os quais me restabelecem o norte, mantém os meus pés firmes no chão. Infelizmente não podemos usar essa terapia com os nossos alunos porque esse meio hoje não está formalizado e legitimado, mas fico imensamente feliz em saber que essa possibilidade, que eu julgava remota, já está perto de nós e apresenta bons resultados. Sei que muitos vão falar que o caso é semelhante ao de uma "medicalização" na escola, que não é esse o papel dela, entre outras polêmicas. Porém, ninguém pode negar que hoje em dia, no Brasil, a escola ainda é um dos poucos órgãos públicos que, mesmo diante de sua precariedade, tenta fazer o seu papel social e empenha-se em pensar o ser humano como um ser completo... Agradeço à minha terapeuta Neiva pela reportagem e pelos cuidados de sempre. Grande beijo! Dilean Marques Lopes
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