Saudações Amigas(os)!!!
A espiritualidade desempenhou um papel significativo na área da saúde por séculos.
Mas os avanços tecnológicos do século 20 ofuscaram este lado mais humano da medicina, cedendo espaço para uma fria relação fornecedor-consumidor em que o único mecanismo da cura e dos cuidados são os remédios.
Christina Puchalski, Jim Blatt e uma equipe da Universidade George Washington (EUA) não concordam com essa tendência, e vêm lutando há anos para recuperar as raízes espirituais da medicina.
Parece estar dando certo.
A espiritualidade, definida como a busca de uma pessoa por significado, propósito e pertencimento, agora já está incorporada no currículo de mais de 75% das escolas de medicina norte-americanas.
Em 2012, a renomada editora da Universidade de Oxford publicou o primeiro livro sobre espiritualidade e saúde.
Organizações internacionais também têm reconhecido o papel da espiritualidade no cuidado centrado no paciente.
A visão dos pesquisadores sobre a re-união de espiritualidade e saúde ganhou esta semana mais um reconhecimento, com a publicação de um longo estudo pela equipe de Puchalski e Blatt, intitulado "Espiritualidade e Saúde: O desenvolvimento de um campo", na revista científica Academic Medicine.
Medicina centrada nos pacientes
"A integração da espiritualidade em nossa cultura médica é crucial para a formação de médicos compassivos, centrados no paciente," disse Puchalski. "Isso muda o nosso sistema de saúde, de meramente enfatizar o sofrimento físico."
Em vez dessa visão que já se tornou tradicional, os novos médicos estão aprendendo a responder ao sofrimento dos pacientes com compaixão, reconhecendo que a saúde é mais do que a ausência de doença.
Segundo Puchalski, é só quando os pacientes encontram esperança e sentido de vida, mesmo em meio ao sofrimento, que a cura pode ocorrer.
"Nos próximos anos, esperamos que o campo da espiritualidade e saúde terá um alcance mais global, com foco na educação interprofissional," disse Puchalski. "Nós também antecipamos a plena integração da espiritualidade e da educação para a saúde: do primeiro ano de faculdade de medicina até a residência, e continuando durante o aprimoramento profissional."
Fonte:- Diário da Saúde.
Namastê!
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